DESCASCANDO A MANDIOCA A BEIRA DO IGARAPÉ

BEIRA DO RIO GURUPI-PA QUE BANHA O QUILOMBO DE CAMIRANGA PARÁ

IGREJINHA DE 300 ANOS DE IDADE DO QUILOMBO FEITA COM PEDRA E CAL

UTENSILHOS DE COZINHA DO ANTIGO QUILOMBO

UTENSILHOS DOMÉSTICOS

ALTAR DA IGREJINHA ONDE AOS DOMINGOS SE FAZ REUNIÃO 

MÃE VITA UMA DAS MAIS 

ANTIGAS PROFESSORAS DO QUILOMBO

DESCASCANDO A MANDIOCA PARA TORRAR FARINHA

COLOCANDO A MASSA DA MANDIOCA PARA PRENSAR

fotos tiradas pelo Historiador Gaspar

 COMUNIDADE QUILOMBOLA DE CAMIRANGA SITUADO ÁS MARGENS DO RIO GURUPI  NA PARÁ MARANHÃO.

FOTOS TIRADAS PELO HISTORIADOR NO DIA A DIA DA COMUNIDADE.

TRABALHO NO FORNO DA FARINHA TORRAÇÃO DA FARINHA PARA CONSUMO E VENDA DO PRODUTO NA COMUNIDADE EM BOA VISTA DO GURUPI.

UMA DAS LÍDERES DA COMUNIDADE MÃE BENÉ.

Casa de pau a pique       CRIANÇAS AJUDAM NA MASSA DA MANDIOCA
                                           
                                          UMA CABEÇA DE MACACO PRA REGISTRO, CARNE DE                 
                                          MACACO QUE SERVE DE ALIMENTO PRA COMUNIDADE,

   Negro benedito                             

             

torrando a farinha

       Adulto e crianças crivando a farinha

cabeça de macaco

                    crianças da comunidade

                                                                         artesanato








(Fotos minhas)

UMA SOCIEDADE COLORIDA NÃO RECONHECIDA

Temos uma Lei de nº 10.639/03 que protege a cultura afro-brasileira e torna obrigatória até então, os conteúdos afro em sala de aula. Na última Pesquisa Nacional por amostra de domicílios. (Pnad ), 46,1% dos brasileiros se disseram brancos, 45% pardos e apenas 8,1% negros. Esses dados não condiz com o retrato o que se vê nas ruas e que comprovam uma observação sobre nosso povo contrária a pesquisa, ele se classifica com base na aparência física e não da origem do nosso povo da onde viemos e que na realidade somos sim, uma sociedade colorida fruto de miscigenação racial de índios, brancos e negros no início de uma colonização e que depois vieram outros povos contribuir com o caldeamento cultural e que gerou o que somos hoje.

Historiadores étnicos raciais afirmam que : " O Brasil, antes de ser descoberto não tinha cultura de espécie alguma, não havia vilas nem cidades; estava pelo contrário todo coberto de matos e era habitado por numerosas tribos de Índios selvagens". 

Discordo plenamente, pra esses historiadores que afirmam essa berração eles estão afirmando que Índios eram animais que não tinham comunicação entre sí, não comiam não falavam não plantavam não pescavam, como se cultura só teriam os índios se fossem imposta pelos brancos, não tinham vilas mas tinha suas habitações construídas por eles sabiam construir ferramentas para pescar caçar e fazer as suas roças, sabiam fazer seus transportes como canoas para se locomoverem pelos rios, tinham seus remédios que sabiam muito bem fazer para curar suas enfermidades, tinham sua religião, sua mandiga. Vale salientar tudo que sabemos hoje é fruto de sabedoria indígena como plantas que curam, comidas típicas regionais que são saboreadas até hoje entre os brancos e que não afirmam que é fruto da sabedoria indígena e sim afirmam que é dos brancos. Continuamos em pleno século XXI como a mesma visão imposta pelos europeus nos começos do séculos de imposição forçada que chamaram de colonização ( grifo meu )

PESQUISA QUILOMBO DE CAMIRANGA NO PARÁ ( RASCUNHO )

Antes de começarmos adentrar na comunidade quilombola de camiranga e falarmos sobre o negro afro descendente morador da comunidade onde segundo a história migraram do estado do maranhão nos séculos passados para estas bandas e fixaram residência as margens do Rio Gurupi no estado do Pará. O quilombo tem todo uma história a preservar e seus sábios contadores de histórias a relatar.