O PAI DO VÔO DIRIGÍVEL É PARAENSE
Antecessor de Santos Dumont, o
paraense Júlio Cezar Ribeiro de Souza ( 1843-1887 ) é tido por historiadores
como um pioneiro esquecido. Estudioso que se inspirou em pássaros para criar os
primeiros dirigíveis , foi plagiado e perdera
os créditos de ter criado as primeiras opções de levar o homem aos céus.
Júlio Cezar uniu características do balonismo e da aviação e assim criou um
sistema de navegação aérea original, baseado no voo de aves planadores.
O desenho de sua autoria se transformaria nos consagrados zepelins que deram a volta ao mundo na primeira metade do século 20. Segundo seus relatos, datam de 1874 os primeiros estudos sistemáticos do vôo dos pássaros em busca de uma teoria para viabilizar a navegação aérea. Mas foi só 1880 que saíram publicados os resultados dessas pesquisas. Júlio Cezar chegou a escrever ao presidente do Jornal a Província do Pará relatando seus feitos e pedindo apoio para ir á Europa continuar seus experimentos aeronáuticos. Foram poucos os que acreditam no fundamento de suas pesquisas a ponto de lhe bancar. Após se apresentar em solo francês, teve um de seus projetos plageados, em 1884. O próprio Governo da França admitiu a injustiça depois de muita insistência por parte do paraense em ser devidamente reconhecido. Seu trabalho foi fundamental para a posterior revolução aeronáutica engendrada po Dumont. Nascido no Município de Acará no Pará, Júlio Cezar se mudou para o Rio de Janeiro, depois do secundário para fazer o curso preparatório da Escola Militar. Passou três anos na Guerra do Paraguai , até 1869, foi jornalista, professor e funcionário público. Quando faleceu, em 1887, vivia em condições financeiras difíceis.
O desenho de sua autoria se transformaria nos consagrados zepelins que deram a volta ao mundo na primeira metade do século 20. Segundo seus relatos, datam de 1874 os primeiros estudos sistemáticos do vôo dos pássaros em busca de uma teoria para viabilizar a navegação aérea. Mas foi só 1880 que saíram publicados os resultados dessas pesquisas. Júlio Cezar chegou a escrever ao presidente do Jornal a Província do Pará relatando seus feitos e pedindo apoio para ir á Europa continuar seus experimentos aeronáuticos. Foram poucos os que acreditam no fundamento de suas pesquisas a ponto de lhe bancar. Após se apresentar em solo francês, teve um de seus projetos plageados, em 1884. O próprio Governo da França admitiu a injustiça depois de muita insistência por parte do paraense em ser devidamente reconhecido. Seu trabalho foi fundamental para a posterior revolução aeronáutica engendrada po Dumont. Nascido no Município de Acará no Pará, Júlio Cezar se mudou para o Rio de Janeiro, depois do secundário para fazer o curso preparatório da Escola Militar. Passou três anos na Guerra do Paraguai , até 1869, foi jornalista, professor e funcionário público. Quando faleceu, em 1887, vivia em condições financeiras difíceis.
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