sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

NO ORIENTE MÉDIO



HÁ VÁRIOS PORQUÊS DOS CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO

A grande descoberta de reservas petrolífera do ouro negro ( petróleo ) ainda no início do século XX, já havia despertado a cobiça das potências mundiais. Derrotado o Império Turco-Otomano na 1ª Guerra Mundial, o território do Oriente Médio foi dividido entre a Inglaterra e a França, países interessados no potencial econômico da região. O estabelecimento de fronteiras promovido pelos europeus que não respeitaram as diferenças étnicas e culturas dos povos, trouxe uma série de problemas sociais que, ao longo do tempo, se tornaram mais acentuados.


Atualmente, o Oriente Médio é uma região composta por diversos países,que, embora abriguem uma população de maioria mulçumana e falante da língua árabe, não apresenta homogeneidade, pois nela convivem também muitos judeus e católicos formando um mosaico étnico-religioso.
Nessa região ocorrem frequentes choques entre os povos por interesses econômicos ou pela autonomia política, além de conflitos étnicos e religiosos. A combinação desses conflitos agrava a situação no Oriente Médio.
CONFLITOS ENTRE PALESTINOS E ISRAELENSES
A partir de 1967, o estado de Israel foi o vencedor nde todos os conflitos - israelenses, devido a seu poderio militar e ao apoio financeiro e bélico dos EUA, grandes interesados no petróleo do Oriente Médio. Em função desses conflitos, cerca de quatro milhões de palestinos se encontram, atualamente, refugiados em outros países da região, como Egito.Libano,Síria e Jordânia.
A superiodade bélica e econômica que deu larga vantagem aos israelenses nesses conflitos, no entanto, não impediu que nas décadas seguintes os palestinos continuassem protestando e resistindo á ocupação isralelenses nas áreas destinadas pela ONU á formação do Estado palestino.
episódios como intifadas (do árabe, rebeliões ) chamaram atenção da comunidade internacional, quando grupos civis , armados com paus, pedras e armas de fabricação caseira, se opuseram á presença do exército israelenses em territórios palestinos, muitas veses recorrendo a práticas suicídas. A primeira" intifada" ocorreu entre 1987 e 1993. A segunda,m entre 2000 e 2006.
UMA PAZ DISTANTE
Apesar do apoio da maior parte das populações israelenses e palestinos pela paz, e dos vários acordos já assinados entre respectivos líderes, há muitos impasses nas negociações. Entre eles, estão : a delimitação das fronteiras do Estado palestino, a volta de refugiados palestinos e o controle dos rios e lagos da região, onde a água é extremamente escassa.
O maior obstáluco aos acordos de paz, no entanto, é o fundamentalismo de alguns grupos, tanto israelenses quanto palestinos. Os nacionalistas radicais israelenses defendem a criação da " Grande Israel ", que ocuparia toda palestina. Os radicais palestinos por sua vez , são contrários a existencia do Estado judeu. Entre os fundamentalistas, existem grupos extremistas que organizam ataques que causam destruição e matam civis. Muitas das ações dos fundamentalistas palestinos e israelenses tem o objetivo de agredir o adversário e interromper as negociações de paz.





Nenhum comentário:

Postar um comentário